terça, 03 Dez , 2024
evidencia

COMPANHEIRO DINHEIRO

há 7 anos

Essa sequência de dois anos de queda no PIB (Produto Interno Bruto) só foi registrada em 1930 e 1931, mas a atual de 2015 e 2016 teve maior intensidade e também, pela primeira vez, foi aferido retração em todos os setores. A queda do PIB foi de 3,8% em 2015 e de 3,6% em 2016. Contra 2,1% em 1930 e 3,3% em 1931. A crise atual também foi generalizada com queda na atividade econômica do agronegócio em 6,6%, Indústria 3,8% e serviços 2.7%*.

Estas informações afirmam e mensuram o que já sabíamos e estávamos sentindo no nosso dia a dia: a economia brasileira está difícil, as vendas estão caindo, o emprego está raro, o dinheiro “curto”, as dívidas acumulando e as preocupações aumentando.

Mas tudo isto é olhar para o retrovisor! Estamos falando de 2015 e 2016 e agora estamos vivendo 2017. O que devemos fazer é avaliar o passado, aproveitar o que ocorreu de bom e eliminar o ruim.  Assim nos obrigamos a olhar para frente, viver a luta do presente com metas e objetivos e almejar um futuro melhor! Outra lição que já aprendemos, é que por maior que seja a crise, ela passa! Podemos passar por elas com o menor número de “ferimentos” possíveis, para que depois da cicatrização nos tornemos mais fortes e produtivos.

Olhando para frente, temos relatórios concretos de empresas sérias e especializadas que afirmam que poderemos ter algum ganho econômico já a partir do segundo semestre deste ano. As análises mais cautelosas, das quais compartilho, vislumbram que teremos estagnação econômica este ano, crescimento real em 2018 e, após as eleições, a chegada da esperada estabilidade para maior crescimento na economia.

Caros leitores, o que vivemos não foi fácil e o que temos pela frente também não será simples de suplantar. A luta por dias melhores deve continuar.  Devemos tirar lições valiosas desta época que passamos: avaliar, redefinir direcionamento, desenvolver planos de ação e agir. Assim realmente acredito que logo falaremos desta crise histórica como um “trampolim” árduo e penoso, mas como um trampolim para dias melhores.  Como Nietzsche escreveu: “Amo aquele que justifica os futuros e redime os passados, pois quer ir fundo pelos presentes”. Forte abraço, ate mês que vem, do  Companheiro Dinheiro! 

*Fonte IBGE


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