sábado, 20 Abr , 2024
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MAIS DE 13 MIL PRODUTORES PARTICIPARAM DAS UNIDADES DEMONSTRATIVAS DA COOXUPÉ

há 5 anos

Levando informações importantes sobre manejo na preparação da colheita, a Cooxupé promoveu nos meses de abril e maio – período que antecede a colheita -  as Unidades Demonstrativa em 16 núcleos de sua área de atuação.  O ciclo de palestras que reuniu 13,6 mil produtores faz parte de uma série de atividades desenvolvidas ao longo do ano com o objetivo de fazer com que os cafeicultores tenham informações e cresçam na competitividade do mercado.

De acordo com o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, o evento prepara o produtor para este importante momento da cafeicultura. “É nosso dever contribuir com os nossos cooperados para que eles estejam cada vez mais aperfeiçoados tecnicamente e profissionalmente para crescerem diante das exigências do mercado. Desta forma, o crescimento é recíproco, pois numa relação de confiança, eles e a Cooxupé caminham rumo ao progresso e ao sucesso”, destacou.

Neste ano, os temas das palestras das Unidades Demonstrativas foram: Manejo da Broca do Café, Uso de Fertilizantes, Preservação de Mananciais e Alimentação Saudável.  Como é aberto a toda família, o evento também contou com atividades para as crianças, com a peça teatral “Dr. Gota em: alimentando com vida”, enaltecendo a importância de uma alimentação equilibrada para uma vida saudável. Além das palestras, os produtores tiveram a oportunidade de trocar informações diretamente com a diretoria da Cooxupé, que sempre está presente no evento. 

Durante um destes encontros, o superintendente de Desenvolvimento do Cooperado da Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior, destacou a qualidade do café. “A tendência do café de baixa qualidade é ter um preço ainda menor em relação ao café fino. É preciso cuidado para não deixar o café perder a bebida depois da colheita”, explicou aos produtores. Os cooperados ainda receberam orientações sobre como reduzir de maneira correta os custos de produção. “Quando os preços caem, a tendência natural é reduzir custos, mas há situações certas para isso acontecer: não podemos diminuir ou cortar custos com adubações e nem com tratos fitossanitários (controle de pagas e doenças). Este não é o melhor caminho, pois reduziria a produção. A redução deve ser na parte de mão de obra, principalmente no café de montanha. Por isso é importante investir em tecnologias. Mexer onde deve ser mexido”, completou.

 Os cooperados Luvaldir Domingues do Nascimento e José Carlos Ferreira participaram do evento realizado na cidade de Campestre (MG). “É sempre bom participar das Unidades Demonstrativas para ficar por dentro do mercado de café e de tudo que é importante para o momento da colheita. Se o preço estiver bom, significa que podemos investir mais. Tendo mais conhecimentos conseguimos oportunidades melhores de preços no produto e reduzir custo”, concluiu. 


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