A Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé) comemora neste ano os títulos de maior cooperativa do setor agrícola de Minas Gerais e a segunda melhor empresa do setor de café do Brasil.

Tanto o Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro de 2016, do Sistema Ocemg (Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais), quanto o ranking Maiores & Melhores, elaborado pela revista Exame, destacam o crescimento da cooperativa em 2016.

O Ocemg ranqueou 768 organizações que atuam em dez ramos no Estado de Minas Gerais. Na categoria agropecuária, a Cooxupé foi destaque no levantamento e conquistou o primeiro lugar em cinco das nove categorias avaliadas. Foi eleita a melhor em número de Associados (com a marca de 13.435, uma grande diferença do segundo colocado, com 8.891 associados); em Ativos Totais (R$ 4 bilhões); em Número de Empregados (2.324), Patrimônio Líquido (R$ 892,6 milhões) e Receitas Totais (R$ 3,9 bilhões).

Complexo Industrial Japy recebe, armazena e prepara o café da Cooxupé (Crédito Cristiano Soares de Oliveira

Cooperativa também mantém indústria torrefadora que coloca a Cooxupé  no mercado brasileiro de café torrado e moído

No ranking Maiores & Melhores da Exame, a Cooxupé se destacou como a segunda melhor no setor de café, com um crescimento de 45,2% nas vendas em 2016. E entre os maiores grupos do Brasil, a Cooxupé está em 35º lugar, com vendas líquidas na ordem de R$ 3,8 bilhões e um lucro líquido ajustado em 48,7 milhões de dólares.

Segundo Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé, os resultados são recebidos com comemoração e foram alcançados graças a decisões estratégicas. "A Cooxupé concentra esforços e cumpre seu planejamento para que o crescimento da empresa aconteça de forma saudável. Assim é possível avaliar o mercado, antecipar tendências e alcançar bons resultados", destaca.

Exportação responde por 80% das atividades da Cooxupé (Crédito Fabrício Fiacadori)

No Complexo Japy, em Guaxupé, cooperados entregam café em estrutura de ponta  mantida pela cooperativa (Crédito Fabricio Fiacadori)